Há imenso tempo que não recebia postais de lá mas onte chegou este, de um local muito famoso no país, a Colina das Cruzes.
Foto: A. Kuliesis
LT-191333, enviado pela Katye.A Colina das Cruzes, situada a 230 Km de Vilnius e a 12 Km a norte da pequena cidade industrial de Siauliai, é o maior local de peregrinação lituano. As mais de 50.000 cruzes colocadas pela população representam a devoção cristã deste povo e constituem um memorial à identidade nacional lituana.
A origem exacta do sítio é controversa; contudo, a teoria mais aceite sugere que as primeiras cruzes foram ali colocadas pouco depois do Levante de Novembro (1830-1831). Segundo se conta a origem desta colina deve-se a uma manifestação de luto e pesar dos familiares de lituanos, que foram enviados para a Sibéria pelos Russos, aquando da tentativa de libertação da Lituânia do domínio Russo. Os que eram enviados para a Sibéria eram na grande maioria das vezes logo dados como mortos pelos seus familiares, que colocavam então nesse lugar uma cruz em sua memória.
Em 1795, Siauliai foi incorporada na Rússia, tendo regressado à soberania lituana em 1918. Por volta de 1895, havia já, pelo menos, 150 cruzes grandes e, em 1914, 200. Em 1940, a colina possuía 400 cruzes grandes cercadas por milhares de outras menores.
De 1944 até 1991, data da independência de Lituânia, Siauliai fez parte da República Socialista Soviética. Durante essa época, a perigração à Colina das Cruzes surgiu como uma expressão vital do nacionalismo lituano. Os Soviéticos removeram repetidamente as cruzes cristãs colocadas na colina pelos lituanos. Três vezes, durante 1961, 1973 e 1975, a colina foi nivelada, as cruzes foram queimadas ou lançadas para a sucata e a área foi coberta com desperdícios. Os habitantes locais e peregrinos oriundos de toda a lutuânia rapidamente colocavam outras cruzes neste lugar sagrado.
Em 1985, a Colina das Cruzes foi deixada finalmente em paz. A reputação desta colina é de tal ordem que, todos os anos, é visitada por gente de todo o mundo. O papa João Paulo II visitou-a em Setembro de 1993.
Ao longo dos séculos, não apenas cruzes, como também crucifixos gigantes, esculturas sacras, estátuas da Virgem Maria e milhares de pequenos rosários vem sendo trazidos por fiéis Católicos. O tamanho e a variedade das cruzes são tão surpreendentes quanto o seu número. Feitas em madeira ou esculpidas em metal, as cruzes variam de três metros de altura a minúsculos exemplares. Podem ler-se mensagens gravadas nas cruzes em todas as línguas, nomeadamente em português.
A origem exacta do sítio é controversa; contudo, a teoria mais aceite sugere que as primeiras cruzes foram ali colocadas pouco depois do Levante de Novembro (1830-1831). Segundo se conta a origem desta colina deve-se a uma manifestação de luto e pesar dos familiares de lituanos, que foram enviados para a Sibéria pelos Russos, aquando da tentativa de libertação da Lituânia do domínio Russo. Os que eram enviados para a Sibéria eram na grande maioria das vezes logo dados como mortos pelos seus familiares, que colocavam então nesse lugar uma cruz em sua memória.
Em 1795, Siauliai foi incorporada na Rússia, tendo regressado à soberania lituana em 1918. Por volta de 1895, havia já, pelo menos, 150 cruzes grandes e, em 1914, 200. Em 1940, a colina possuía 400 cruzes grandes cercadas por milhares de outras menores.
De 1944 até 1991, data da independência de Lituânia, Siauliai fez parte da República Socialista Soviética. Durante essa época, a perigração à Colina das Cruzes surgiu como uma expressão vital do nacionalismo lituano. Os Soviéticos removeram repetidamente as cruzes cristãs colocadas na colina pelos lituanos. Três vezes, durante 1961, 1973 e 1975, a colina foi nivelada, as cruzes foram queimadas ou lançadas para a sucata e a área foi coberta com desperdícios. Os habitantes locais e peregrinos oriundos de toda a lutuânia rapidamente colocavam outras cruzes neste lugar sagrado.
Em 1985, a Colina das Cruzes foi deixada finalmente em paz. A reputação desta colina é de tal ordem que, todos os anos, é visitada por gente de todo o mundo. O papa João Paulo II visitou-a em Setembro de 1993.
Ao longo dos séculos, não apenas cruzes, como também crucifixos gigantes, esculturas sacras, estátuas da Virgem Maria e milhares de pequenos rosários vem sendo trazidos por fiéis Católicos. O tamanho e a variedade das cruzes são tão surpreendentes quanto o seu número. Feitas em madeira ou esculpidas em metal, as cruzes variam de três metros de altura a minúsculos exemplares. Podem ler-se mensagens gravadas nas cruzes em todas as línguas, nomeadamente em português.
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