terça-feira, 28 de junho de 2022

Catedral de Santiago de Compostela

Santiago de Compostela, na Galiza, é conhecida internacionalmente como um dos destinos de peregrinação mais famosos do mundo. 
Desde o século IX, peregrinos de todo o mundo, percorrem quilómetros a pé para venerar as relíquias do apóstolo Santiago Maior, um dos apóstolos de Jesus Cristo, cujo suposto sepulcro se encontra na catedral de Santiago de Compostela.
Santiago esteve durante muito tempo no topo da minha lista de lugares a visitar em Espanha. Estive para lá ir várias vezes mas por um motivo ou por outro, nunca aconteceu. Este mês não houve motivos para não ir e fui finalmente conhecer a cidade e outros locais lá perto. 
Quanto a estes postais, 2 deste foram comprados por mim, o da fachada da Acibechería, enviei-o de lá. Os outro, um foi enviado pela Vanessa, o outro foi um dos vários postais que uns primos me trouxeram de lá há uns anos.

A catedral de Santiago de Compostela está localizada no fim do antigo caminho de peregrinação medieval, o Caminho de Santiago. A descoberta do alegado sepulcro do apóstolo Santiago, durante o reinado de Afonso II, foi um acontecimento da máxima importância na história da Europa e principalmente dos conflituosos territórios da Península Ibérica. Segundo uma lenda local, em 813 um ermitão localizou seu túmulo num local indicado por uma chuva de estrelas, ou Campus Stellae (campo de estrelas) - expressão que dá origem a Compostela.
 
O local sagrado tornou-se um centro milenar de peregrinação cristã da Europa e foi factor determinante para colocar a Espanha dentro dos círculos medievais graças à catedral dedicada a Santiago Maior, actual padroeiro e protector do Reino da Espanha.
 
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Ao visualizar a catedral, o visitante tem a sensação de estar frente a uma profusão de estilos. A ideia está certa: as duas maiores torres do conjunto datam do século 17, quando o Barroco estava em seu auge. No entanto, a fase barroca se sobrepôs a uma construção românica. O resultado são os ricos e ostentativos detalhes da fachada, quase em sua totalidade barroca, que contrasta com a concepção sóbria do edifício, marcado por arcos, pelas paredes maciças e pelas poucas janelas.
O estilo românico da catedral é fruto de uma campanha cultural empreendida com o objectivo de educar os fiéis e dar monumentalidade às relíquias dos santos, assim como a seus templos. Pretendia-se passar a mensagem de que somente quem vivesse de acordo com os preceitos da Igreja chegaria ao Paraíso.
A construção da catedral actual ocorreu entre os anos de 1075 e 1128, durante a Reconquista Cristã, na época de Cruzadas
A fachada principal da catedral chama-se Obradoiro, o que significa "trabalho de ourives", devido à talha artística e detalhada dos pedreiros que a realizaram em princípios do século XVIII. - in: http://obviousmag.org
 
Fotografia: D. Leiva
A Fachada da Acibechería é a fachada do lado norte do Cruzeiro e abre-se para a Praça da Imaculada. É nela que desemboca o último trecho dos caminhos francês, primitivo, do norte e inglês, cujos peregrinos entravam na catedral pela antiga Porta Francígena ou do Paraíso, existente antes da construção da atual fachada. O portal românico foi construído em 1122 por Bernardo, tesoureiro da catedral, e foi demolida depois de ter sofrido em incêndio em 1757.
A nova fachada foi projetada em estilo barroco por Lucas Ferro Caaveiro, que iniciou as obras e realizou o primeiro e segundo corpos. Quando apresentou o projeto de finalização em 1762, o cabido não o aceitou e encomendou um novo projeto a Ventura Rodrígez, que o apresenta em 1765. A obra foi terminada em 1769 por Domingo Lois Monteagudo e Clemente Fernández Sarela em estilo neoclássico, mas ainda conservou alguns traços barrocos - in:
wikipédia

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