quarta-feira, 28 de fevereiro de 2018

Praça do Castelo em Varsóvia - Polónia

Quando em 2009 recebi o 1º destes postais, estava longe de imaginar que um dia visitaria Varsóvia e outras cidades da Polónia. A verdade é que lá fui e estou cheia de vontade de voltar. A Polónia está mesmo no meu top 3 dos países visitados. 

PL-49009, enviado pela Anna.
A Praça do Castelo em Varsóvia é uma praça histórica mesmo em frente ao Castelo Real. É um dos pontos de encontro mais populares na cidade para turistas e locais. Para além do castelo, a praça é rodeada por casas coloridas e no centro encontra-se a Coluna de Sigismundo. Esta colina erguida em 1644, é uma das atracções mais famosas da cidade e é um dos monumentos seculares mais antigos na Europa do Norte. A coluna e a estátua comemoram o Rei Segismundo III Vasa, que em 1596 transferiu a  capital da Polónia de Cracóvia para Varsóvia. 

© Adam Sachocki
PL-1413044, enviado pela Dominika.
 O Castelo Real foi construído no século XV e foi a residência dos monarcas polacos. O castelo foi renovado várias vezes e foi completamente destruído durante a Segunda Guerra Mundial.

 © Adam Sachocki
PL-1021687, enviado pela Ania.
Foi reconstruído entre 1971-1988.
O castelo é um símbolo da soberania e história polacas. Hoje em dia é um museu mas ainda se realizam lá algumas reuniões das visitas oficiais e de Estado.  

terça-feira, 27 de fevereiro de 2018

Lituânia

Em Dezembro e Janeiro a Justina deixou o verão da Austrália e foi passar umas semanas com a família na sua Lituânia. Eu não me importava de voltar a passar lá uns dias. 

Foto: K. Driskius, R. Paknys
Algumas imagens do país: a Igreja de Stª Ana em Vilnius; a casa de verão de Thomas Mann em Nida; o Castelo de Trakai e um dos símbolos mais conhecidos de Klaipeda, o navio Meridianas. 

segunda-feira, 26 de fevereiro de 2018

Museu Nacional da Finlândia

Parece uma igreja mas não é. Este edifício é o Museu Nacional da Finlândia, situado no centro de Helsínquia. 
O postal foi enviado pela Minna. 

Photo Timo Syrjänen © Museovirasto
Disse que o edifício parece uma igreja e não é de estranhar, na verdade a sua aparência reflecte as igrejas e castelos medievais finlandeses. A arquitectura pertence ao romantismo nacional e ao interior principalmente ao art nouveau. O museu foi construído entre 1905 - 1910 e aberto ao público em 1916. 
As diferentes exposições no seu interior, apresentam-nos a história finlandesa desde a Idade da Pedra até ao presente, através dos objectos e da história cultural.

Parque Nacional Hoge Veluwe - Holanda

Mais postais da Holanda, todos oficiais e do mesmo parque, Parque Nacional Hoge Veluwe. 


NL-1069500, enviado pela Elsje.
O Veluwe é famoso pela sua diversidade em paisagens naturais. Embora a maior parte da terra seja plana, apresenta variações subtis em pequenas áreas, com o ponto mais alto a 110 metros. É uma área rica em florestas, mas também há grandes charnecas, pequenos cursos de água lagos. Nas manchas desérticas é possível encontrar dunas de areia que estão entre as maiores da Europa.

© Uitgeverij van der Meulen lov Sneek
NL-2061781, enviado pelo Dj Marx.
O parque é principalmente coberto por vegetação intocada, na sua maioria coníferas, arbustos e pastagens com uma grande variedade de flores. Existem várias plantas raras e algumas exóticas como por exemplo o carvalho americano.
No que diz respeito a vida selvagem, existe uma grande variedade de mamíferos.

 © Uitgeverij van der Meulen bv Sneek
NL-1586954, pelo Dennis & Linda.
Normalmente é possível ver veados, carneiros selvagens e javalis. Existem também várias espécies de aves e o parque abriga também muitos coelhos, raposas, texugos e outros pequenos mamíferos.
A fim de manter uma população naturalmente sustentável neste ambiente vedado, a caça anual controlada é uma prática normal.

NL-4033459

Mais um postal com neve. Este veio da Holanda. 

© Arnold Voordewind / www.natuurlijkefoto.nl
NL-4033459, enviado pela Bianca.
Não tenho a certeza mas esta talvez seja a entrada para um parque em Leek onde se encontra o palácio Nienoord. 

quinta-feira, 22 de fevereiro de 2018

Inselsberg - Alemanha

A neve teima em não cair este inverno. A única que vou vendo é a que aparece na caixa de correio em forma de postal. Um postal assim dá-me ainda mais saudades da neve. 
Este belo postal foi enviado pela Tanja. 

LOOK-photo / Raimund Linke
Esta bela paisagem com neve encontra-se na Inselsberg, uma montanha com 916 metros, na Floresta da Turíngia. É a 4ª montanha mais alta no estado da Turíngia e um dos seus principais destinos turísticos. 

Vulcões de Auvergne - França

Três belos exemplos de postais com vulcões. Estes são todos do mesmo local, Auvergne na França. Os dois primeiros foram enviados pela Valérie, um deles há quase 10 anos, e o último, um oficial, chegou há poucos dias.

Na França os vulcões são automaticamente associados a Auvergne, no Maciço Central, que foi formado há 60 milhões de anos, quando as placas tectónicas africanas e europeias colidiram. No entanto, a placa europeia caiu sob a placa africana. O impulso enfraqueceu e provocou o aparecimento de linhas de falhas na área que hoje chamamos de Maciço Central.
A cerca de 25 milhões de anos, o magma começou a subir à superfície na parte norte do Maciço.
Existem 450 vulcões espalhados na Chaîne des Puys, Cantal, Monts Dore, Monts d 'Artense, Monts du Cantal e Monts du Cézallier (entre os Monts Dore e Cantal).
Estes vulcões fazem parte do Parque Natural Regional dos Volcões de Auvergne. 

A Chaîne des Puys é um alinhamento vulcânico de 80 vulcões que se estende por quase 32 km de comprimento e 4 km de largura. É aqui que nasce o estudo dos vulcões. Este local inclui todas as formas de vulcanismo e é um espectáculo visual fascinante.
O seu ponto mais alto é a cúpula de lava do Puy de Dôme com 1.465 metros de altura.

Photo: Jöel Damase
FR-983131, enviado pela Elisabete. 
Formada entre 95.000 e 8.400 anos, a Chaîne de Puys é o conjunto vulcânico mais jovem da França metropolitana. É precisamente por estes vulcões serem jovens, que eles propõem uma grande variedade de formas.
Os vulcões da Chaîne des Puys não tiveram tempo para erodir, as suas formas permaneceram puras e facilmente interpretáveis.

segunda-feira, 19 de fevereiro de 2018

Morella - Espanha

Em Novembro a Celina visitou Morella e enviou-me um postal de lá. O postal não apareceu e pensámos que se tinha perdido. Mentira, não se perdeu, deve ter estado retido algures e chegou há uns dias. Apesar de ter sido enviado em Novembro, tem um carimbo de Janeiro. Demorou mas chegou. 

© Ediciones A. M. * Fotografia: AEROPTOPVISIÓN
Localizada no extremo norte da Comunidade Valenciana e a apenas 60 quilómetros da costa, Morella é uma das Aldeias mais bonitas de Espanha.
As suas 16 torres, seis portas e quase dois quilómetros de muralha (muros de 10 e 15 metros de altura, e de dois metros de espessura) são as características de Morella, coroada pelo castelo. 

sexta-feira, 16 de fevereiro de 2018

Ponte Romana de Ourense - Espanha

Outro postal da Vanesa. Este é o prémio por ter ganho uma lotaria que ela abriu para assinalar o regresso ao envio de postais oficiais. 

Juntamente com as Burgas, fontes de termais e a Catedral, a Ponte Romana é um dos três símbolos da cidade de Ourense. 

© Ediciones Paris
A Ponte Romana de Ourense sobre o Rio Minho, foi construída no primeiro século d. C. 
De acordo com a tradição, data do tempo de Trajano, no entanto, as suas características construtivas aproximam-se do tempo de Augusto. 
Durante o século XII o principal arco da ponte cedeu levando a uma série de reparos intermináveis que só terminaram no século XVII quando a reforma final deu à ponte a sua actual aparência medieval, embora  mantendo elementos romanos originais.
Dos 11 arcos originais, existem apenas 7. 
Actualmente a ponte mede 370 metros de comprimento, com um arco central de 43 metros de largura por 39 metros de altura, classificado como o maior do Império Romano.

quinta-feira, 15 de fevereiro de 2018

Encontro no Entroncamento

Não é fácil para mim ir a encontros porque trabalho aos fins-de-semana mas o mês passado consegui ir ao encontro no Entroncamento. A ideia deste encontro era visitar o Museu Nacional Ferroviário, ele próprio um membro do Postcrossing.
Neste encontro aconteceu algo inédito. Pela 1ª vez a maior parte dos participantes eram novatos, ou seja, este foi o seu 1º encontro. Que seja o 1º de muitos. 

Carlos Pinto
Nos encontros enviam-se postais e este enviei-o para mim. Mostra o comboio histórico com a locomotiva E214 em Carrazedo. 
Esta velha locomotiva, construída em 1923, foi a última das máquinas a vapor a sair da circulação ferroviária em Portugal e é considerada uma raridade, pois é articulada e, na altura, era das mais potentes na Linha métrica do Corgo. Foi uma das 16 locomotivas a tracção a vapor da série E200 que circularam nos caminhos de ferro de Trás-os-Montes e na rede do Vouga.

Museu Nacional Ferroviário / Doação Varela Pécurto
Foi este postal que deu origem a este encontro. A Paula viu-o na galeria do postcrossing, viu que o museu era membro e a partir daí iniciou contactos para ver se era possível visitar o museu. 
Este postal foi enviado pela Vanesa que também esteve no encontro.

Torres Novas

Não sei bem como é que este postal conseguiu chegar à minha caixa de correio, pois vem sem selo. Deve ter caído durante a viagem desde Alcanena até à Guarda. Foi enviado pela Carolina que conheci durante o encontro no Entroncamento o mês passado. 

www.edigpostal.com
De Torres Novas não conheço grande coisa, apenas os centros comerciais junto à A25.
No postal pode ver-se uma vista nocturna de uma praça da cidade, os moinhos da Pena e o castelo com uma estátua de D. Sancho I, rei que deu foral à cidade em 1190. 

quarta-feira, 14 de fevereiro de 2018

Igreja Nª Srª da Conceição - Conceição de Tavira

O postal diz como se pode ver, que esta igreja se encontra em Cabanas, no entanto ao fazer uma pesquisa na net, a sua localização é em Conceição de Tavira. Parece que a reforma administrativa de 2013 terá baralhado as coisas. No âmbito desta reforma, Cabanas foi reunida à freguesia de Conceição, criando-se a União das Freguesias de Conceição e Cabanas de Tavira.
Quanto a quem enviou este postal é que não há dúvidas nenhumas. Foi a Leninha depois de ter vencido uma lotaria dela no FB. 

© al-garbdistri
As obras desta igreja remontam ao primeiro quartel do século XVI. O seu interior contempla três naves, destacando-se a capela-mor coberta por uma abóbada de aresta cujo fecho apresenta as armas da Ordem de Santiago. A fachada principal foi alvo de intervenções, no século XVIII, conferindo-lhe as formas barrocas que se observam no seu remate. O pórtico da fachada apresenta uma decoração tardo-gótico manuelina. - in: http://www.cm-tavira.pt/site/content/turismo-concelho/concei%C3%A7%C3%A3o

Três Gerações

Vi tantas vezes este postal mas nunca o comprei. Agora já não é preciso, a Paula fez o favor de mo enviar para me desejar um feliz 2018. 

Gérard Castello Lopes
Não sei se as senhoras serão da mesma família mas se não forem, passam a ser. Foram fotografadas algures no Algarve em 1957. 

Cura de Stª Rita

Devido a questões profissionais, a Inês mudou-se recentemente para Lisboa. Para assinalar esta mudança decidiu abriu uma lotaria, da qual fui a vencedora. Enviou-me este postal com uma velhota a fazer a Cura de Stª Rita. 

Foto: João Filipe de Brito Sol Pereira
Pesquisei mas não descobri em que consiste esta cura, nem para que serve. No entanto a Inês esclareceu-me. Esta cura era feita pelas senhoras de Vila Real de Stº António para tratar/curar quem sofria de escrófula, tuberculose microbacteriana.   

terça-feira, 13 de fevereiro de 2018

Ilha do Corvo

Todos sabemos, julgo eu, que a ilha mais pequena dos Açores é o Corvo. Com uma área de 17 km quadrados (cerca de 6 km de comprimento e 4 km de largura), para além de ser a mais pequena é também a que se situa mais a norte no arquipélago. 
Estes postais não vieram do Corvo mas sim da Terceira, onde vive a Lurdes.

© VerAçor Lda * Nuno Sá
 Foi formada por um só vulcão, que esteve activo pela última vez há cerca de dois milhões de anos. 
A descoberta do Corvo está muito ligada com a da sua ilha vizinha Flores, pensa-se que foi por volta de 1450. No entanto, o seu povoamento só se iniciou no século XVI, pois a ilha era muito isolada e não tinha um porto seguro. Com o passar dos séculos, Corvo ficou conhecido como sendo um dos refúgios favoritos dos corsários, pois que que, por uma questão de sobrevivência, os habitantes providenciavam comida e consertavam as suas embarcações em troca de protecção. Vila Nova do Corvo, o centro administrativo da ilha, é a mais pequena comunidade da Europa, com foral recebido em 1832 do Rei D. Pedro IV, em sinal de agradecimento pelo apoio recebido durante os conflitos entre Liberais e Absolutistas.
urante o seu apogeu nos finais do século XIX, a ilha contava com cerca de 1000 habitantes. A principal fonte de rendimento para os actuais 400 habitantes continuam a ser a agricultura e a criação de gado, resultando daí a produção de queijo que ainda hoje lidera a lista dos principais produtos. Na realidade, o número de vacas existentes na ilha é mais do que o dobro por habitante! - in: http://www.azores-islands.info/p/places/corvo/corvo.html

© VerAçor Lda * Nuno Sá

Estes três moinhos de vento, são uma das atracções da ilha. Com hastes de madeira são originários do séc. XIX e pertencem ao Inventário do Património Histórico e Religioso da ilha. Do local onde estão situados, tem-se uma boa visão sobre a vizinha Ilha das Flores, que fica a uma distância de 17,9 quilómetros. 

quinta-feira, 8 de fevereiro de 2018

Castelo de San Pedro de la Roca - Cuba

Há umas semanas ganhei no FB uma lotaria do Zé Pombal, cujo prémio foi o 1º destes postal do Castelo de San Pedro de la Roca em Santiago de Cuba. Já não me lembro de quem enviou o outro postal mas é possível que tenha sido o Manú. 

 mcphoto.blogspot.es
Esta fortaleza do século XVII, situada num promontório rochoso na costa da cidade de Santiago, é o monumento mais bem preservado da arquitectura militar hispano-americana.
Giovan Battista Antonelli, membro de uma família milanesa de engenheiros militares, projectou-a em 1637, inspirado em princípios de design italianos e renascentistas.
Foi estabelecido principalmente para  proteger a cidade contra rivais comerciais e políticos na região das Caraíbas, colónias europeias e piratas invasores. Possui uma forte série defensiva com fortes, barricadas, citadelas, arsenal e baterias.

Photo by A. Cavalli
Devido ao trabalho esporádico de construção, a conclusão da cidadela levou quase 42 anos. Apesar dos muitos ataques e desastres naturais como terremotos, este enorme complexo histórico de fortificações ainda está de pé.
O castelo passou por um enorme projecto de restauração na década de 1960. Hoje é um dos melhores castelos preservados da América, bem como o melhor exemplo de uma fortaleza renascentista. 
Está classificado como Património Mundial da UNESCO desde 1997. 

Paraty - Brasil

Em 2012 quando recebi os dois primeiros postais de Paraty, enviados pela Déa, disse que quando fosse ao Brasil iria lá. Os anos passaram, eu já fui ao Brasil, não fui a Paraty e entretanto chegou outro postal de lá, este enviado pela Luzia. Com estes postais, tudo o que já me falaram de lá, com as imagens que já vi na net e pelo facto de estar na lista de tentativas da Unesco, tem tudo para ser um daqueles lugares muito a meu gosto, logo, Paraty continua na minha lista.

Design / Foto: H. Seelaender
 Paraty situa-se no litoral oeste do estado do Rio de Janeiro. 
Ao contrário do que aconteceu na maioria das cidades do Brasil, Paraty foi uma cidade planejada. Engenheiros militares portugueses, cientes da vocação portuária da cidade e da necessidade de defesa do local, definiram como seriam as ruas e onde ficariam as igrejas, praças, cadeia, câmara, fortes e as áreas residenciais. Seguiram o padrão das cidades portuguesas onde as igrejas serviam de balizamento e pólo de atracção residencial. 

Foto: Paulo Laborne
 As casas foram construídas acima do nível da rua por causa da invasão das águas das marés, previstas para entrar e limpar a cidade, principalmente dos estrumes de cavalos e burros de cargas que constantemente passavam pela cidade. 
O calçamento das ruas de Paraty com pedras irregulares - conhecido como pé-de-moleque - começou no século XVIII, graças ao desenvolvimento trazido pelo ciclo do ouro. Entretanto, foi a riqueza gerada pelo ciclo do café que terminou por calçar todas as ruas. As pedras eram necessárias porque as tropas de mulas, carregadas com ouro ou café, faziam grandes atoleiros nos dias de chuva e nuvens de poeiras nos dias de sol. - in: http://www.paraty.tur.br/centro_historico.php

 Design / Foto: H. Seelaender
Esta é a Rua da Praia e faz-me lembrar algumas ruas de Angra do Heroísmo. Em certas alturas, esta rua é inundada pelas águas da maré alta, que refletem o seu casario, espectáculo que atrai a atenção dos turistas. Já tem a minha atenção, só falta a minha visita.